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UNIDAVI & APREMAVI

22/03/2017


De terça-feira(21) a quinta-feira(23) está acontecendo o II Seminário Diálogo do Uso do Solo na Mata Atlântica - Planejando Paisagens Sustentáveis no Alto Vale do Itajaí.

 

O Evento, realizado no Parque Universitário UNIDAVI, é uma iniciativa da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) e do Diálogo Florestal. São Parceiros: Unidavi, Amavi, Epagri, Cravil, Afubra e Uniasselvi-Famesul e tem como apoio, a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), o Diálogo Florestal Internacional (TFD) e o Programa de Florestas do Banco Mundial (Profor).

 

O Diálogo do Uso do Solo pretende reunir conhecimento existente sobre a região, nos diversos setores que atuam na paisagem e, a partir disso, oportunizar processos de envolvimento da sociedade e seus diversos segmentos e organizações para definir cenários e ações que permitam uma melhor governança, em busca do desenvolvimento sustentável.

 

"O trabalho começou em abril de 2016, num seminário realizado em Atalanta (SC), com a participação de ONG's, agricultores, empresas privadas e públicas, governos locais, cooperativas e associações de produtores e universidades de diferentes países e de vários estados brasileiros e da região do Alto Vale", explica o Presidente da Apremavi, Edegold Schaefer.

 

O Alto Vale do Itajaí foi escolhido como área piloto para esse trabalho em razão do reconhecimento de que o uso do solo na região já atende em grande medida aos preceitos do que se entende como paisagens sustentáveis.

 

Para a Coordenadora Administrativa da Apremavi, Maria Luiza Schmitt Francisco, esta é uma iniciativa inédita, onde estão reunidos diversos especialistas da região, estados e países para discutir o planejamento de paisagens sustentáveis para o Alto Vale do Itajaí. "As atividades econômicas devem estar em harmonia com as questões ambientais, para a manutenção dos nossos ambientes e da própria atividade econômica em si", ressalta.

 

Edegold espera que este II Seminário reúna e, torne analisável, o maior volume possível de informações disponíveis sobre a região. "Esperamos mais, queremos reunir especialistas e conhecedores da região para definirem, de forma consensual, as áreas consideradas prioritárias para a conservação, recuperação e uso sustentável da paisagem regional visando alcançar o desenvolvimento sustentável", finaliza.

 

Outros resultados são esperados, como estabelecer ações prioritárias para cada área identificada, considerando a pressão antrópica atual e futura e a atuação e desenvolvimento dos principais setores da economia regional (agropecuária, silvicultura, construção civil, indústria e comércio, serviços, turismo) e elencar ações de caráter geral para os setores público e privado e para a comunidade sobre como melhorar a ocupação e uso do solo nas áreas urbana e rural.

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