A ENFERMAGEM FRENTE A ASSISTÊNCIA PRESTADA AO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS
Trabalho de Conclusão de Curso
A morte encefálica (ME) é estabelecida pela perda completa e irreversível das funções encefálicas e é definida pela interrupção da atividade corticais e de tronco encefálico. O diagnóstico é estabelecido após dois exames clínicos e um exame complementar. Após a suspeita da morte encefálica, o paciente se torna um potencial doador de órgãos e tecidos, Assim, a consciência desse quadro deve motivar o enfermeiro a otimizar a condição do corpo para o transplante, implementando ações que garantam circunstâncias hemodinâmicas e fisiológicas adequadas para um possível transplante. A pesquisa possui como objetivo elucidar o papel da enfermagem frente a organização dos cuidados prestados ao potencial doador de órgãos. Trata-se de um estudo qualitativo descritivo do tipo exploratório, que foi realizado em uma instituição privada, filantrópica do interior de Santa Catarina. Os dados foram coletados mediante um roteiro de entrevista com respostas abertas. Diante disso, buscou-se identificar as atividades privativas do enfermeiro, bem como os cuidados prestados pela equipe de enfermagem na manutenção do potencial doador de órgãos. Entretanto, após essa identificação, faz-se necessário planejar intervenções e discussões científicas que auxiliem na efetividade das boas práticas. Constatou-se que o papel da enfermagem diante da morte encefálica e do potencial doador de órgãos é de extrema importância e complexidade. Os enfermeiros desempenham um papel fundamental em todo o processo, desde a identificação, até o apoio aos familiares, passando pelos cuidados cruciais para esse paciente, desempenhado um papel crítico nesse cenário. Posto isso, a pesquisa evidencia a importância da equipe de enfermagem na organização dos cuidados ao potencial doador de órgãos, superando metas estabelecidas. A resposta à pergunta de pesquisa foi abrangente, destacando a dedicação e expertise na otimização do processo de doação, com cuidados éticos e humanizados. O trabalho valorizou o papel fundamental da equipe de enfermagem, enfatizando a necessidade contínua de investimentos em treinamento e suporte para garantir a excelência e humanização na doação de órgãos.