Trabalho de Conclusão de Curso

Objetivo: Verificar se existe relação entre o nível de fragilidade medido pela Escala Clínica de Fragilidade (ECF) e os resultados do Timed Up and Go (TUG) em pessoas idosas no Alto Vale do Itajaí. Métodos: Estudo observacional, transversal e quantitativo, realizado com 69 idosos (¿60 anos) de ambos os sexos, residentes no Alto Vale do Itajaí (SC). Os dados foram obtidos de um banco previamente aprovado pelo Comitê de Ética da UDESC. A Síndrome da Fragilidade (SF) foi avaliada pela versão brasileira da ECF, e a funcionalidade, pelo teste TUG (3 metros). As análises estatísticas foram realizadas no SPSS 25.0, utilizando Coeficiente de Correlação de Spearman, o Teste t e o Teste de Mann-Whitney, adotando nível de significância de 5%. Resultados: A amostra apresentou média de idade de 73,8 ± 6,9 anos, predominância feminina (62,3%) e média de fragilidade de 4,2 ± 1,7, com prevalência de fragilidade leve (42%). O tempo médio no TUG foi de 13,1 ± 5,6 segundos. Observou-se associação significativa entre maior tempo no TUG e níveis mais elevados de fragilidade (r = 0,513; p < 0,001). Indivíduos frágeis apresentaram desempenho funcional inferior aos não frágeis (p < 0,001). Conclusões: Verificou-se relação significativa entre fragilidade e funcionalidade, evidenciando que idosos com maior nível de fragilidade apresentam pior desempenho no teste TUG. Esses achados reforçam a necessidade de rastreamento precoce e intervenções fisioterapêuticas preventivas, com foco em exercícios físicos e manutenção da mobilidade, visando promover o envelhecimento saudável e a qualidade de vida na população idosa.