MANEJO DO PACIENTE COM RELATO DE DOR TORÁCICA NA EMERGÊNCIA
Trabalho de Conclusão de Curso
A dor torácica é uma das queixas mais comuns nas unidades de emergência, frequentemente associada a quadros graves, como a síndrome coronariana aguda (SCA), que exige resposta rápida e precisa dos profissionais de saúde. O papel da equipe de enfermagem é essencial, abrangendo desde a classificação de risco até o monitoramento contínuo e a execução de intervenções. Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) analisou a percepção dos profissionais de enfermagem da emergência sobre o manejo do paciente com relato de dor torácica. Com base em uma metodologia qualitativa exploratória, o estudo foi realizado com a equipe de enfermagem do setor de emergência de um hospital filantrópico do Alto Vale do Itajaí, e fundamenta-se na Teoria das Relações Interpessoais de Hildegard Peplau, que valoriza a interação entre enfermeiro e paciente como base para um cuidado efetivo e humanizado. A análise das entrevistas, utilizando o método de Bardin, permitiu categorizar as percepções da equipe de enfermagem sobre aspectos-chave, como a percepção e o conhecimento dos profissionais, percepções dos profissionais de enfermagem: influências na prática, manejo e qualidade do atendimento: a percepção da equipe. Os resultados revelam que a adoção de protocolos de atendimento e a classificação de risco são ferramentas essenciais, fornecendo diretrizes que permitem decisões rápidas e assertivas. Entretanto, o estudo identifica que percepções divergentes e possíveis lacunas no conhecimento dos profissionais podem influenciar a adesão aos protocolos e, consequentemente, a qualidade do atendimento. O estudo destaca a necessidade de formação contínua para a equipe de enfermagem, promovendo o aprimoramento das habilidades clínicas e a atualização dos conhecimentos sobre emergências cardiovasculares. O alinhamento entre as práticas e as percepções dos profissionais é essencial para um atendimento seguro e eficaz em situações críticas. Ressalta-se a necessidade que as instituições de saúde invistam em treinamentos regulares e revisões periódicas dos protocolos, visando aumentar a qualidade do atendimento e promover um ambiente de trabalho colaborativo. Esse fortalecimento das práticas assistenciais é fundamental para otimizar os desfechos clínicos e garantir a segurança dos pacientes com queixas de dor torácica na emergência.